Paul Verhoeven foi o cineasta que, muito abusado, apontou a câmara pra o que existe entre as pernas de Sharon Stone (Instinto Selvagem). Foi o sujeito que perseguiu o sexo e o escândalo de Showgirls e mostrou como efeitos visuais podem gerar figuras obscenas como os vermes de Tropas Estelares, ou personagens abusados como o cientista invisível e tarado de O Homem Sem Sombra.
Hollywood deu trela para esse holandês voador, enquanto os filmes rendiam dinheiro. Mas bastou dois fracassarem, e colocaram o cineasta na rua.
De lá pra cá, Verhoeven fez apenas quatro filmes, sendo que o último, Benedetta, sobre as memórias de uma noviça mal comportada, está sendo guardado pra apimentar nossa imaginação assim que acabar a Pandemia.
Enquanto esperamos, vale a pena fazer uma revisão nos dois últimos filmaços de Verhoeven, Elle (de 2016) e A Espiã (de 2006). Os dois estão acessíveis em streaming e se você quiser saber mais a respeito é só clicar nos títulos.
1 – Elle (2016)
2 – A Espiã (2006)
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